"Foi puramente técnica, muito em função do desempenho do Toloi e do Edson". Foi desta forma que o comandante tricolor explicou a saída de Lúcio do time titular, que apesar de experiente, tomou uma atitude infantil. Ao ser substituído contra o Arsenal o zagueiro foi direto ao ônibus sem cumprimentar e apoiar seus companheiros.
Mesmo pendurado em seu cargo, Ney foi firme, como um técnico de um grande clube deve ser. Puniu o atleta na medida certa, deste modo, não foi posto para julgamento pela imprensa e com certeza fará o xerifão pensar duas vezes em repetir a teimosia.
Há quem pense, neste momento, que as más atuações são exclusivamente devido as opções de Ney Franco e por isso já pede a cabeça do treinador, entretanto há de se lembrar que Lúcio não é uma grande maravilha e vinha cometendo grandes erros. Por isso, afastá-lo não será ruim, já que pode ser um bom caminho para pô-lo de volta nos trilhos.
A decisão correta foi tomada e espero que seja bem acatada pela diretoria, pelos jogadores e quem sabe até pela torcida. Daqui a alguns meses podemos até ver que Ney Franco não foi lá um grande comandante, contudo esse é o momento dele e o que a torcida deve fazer é não só respeitar, como também apoiar.
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